SEMUS CAPACITA PROFISSIONAIS PARA COMBATE ÀS HEPATITES VIRAIS
Na tarde dessa segunda-feira (23), a Secretaria Municipal de Saúde realizou, na UBS da Vila Boa Esperança, um treinamento de combate às hepatites virais, em especial discorreu sobre a hepatite de origem desconhecida, para Agentes Comunitários de Saúde, Equipe da Estratégia da Família e Agentes Comunitários de Endemias.
A hepatite aguda de origem desconhecida está acometendo crianças em ao menos 20 países. Muito severa, a doença não tem relação direta com os vírus conhecidos da hepatite, e 10% dos casos exigiu transplante de fígado. O Brasil tem 47 casos suspeitos em análise, segundo dados do Ministério da Saúde de quarta-feira (18 de maio); o Maranhão registra um caso.
Com base nisso, a coordenação da IST, Aids e hepatites, em parceria com a Vigilância Epidemiológica, reuniu toda a equipe de Saúde para apresentar os sinais e sintomas dessa doença, com objetivo, também, de orientá-los sobre a coleta de amostra para o laboratório, em caso de suspeita, para que assim seja realizado o diagnóstico correto.
“Aqui no maranhão temos um caso em investigação e até agora não se sabe o desfecho, então mais um motivo para ficarmos de vigilância contínua, colocando as condutas oportunas de investigação, controle e tratamento”, explicou a coordenadora municipal de IST, Aids e hepatites, Livia Cristina Sousa.
O coordenador de Vigilância em Saúde, João Nery, relatou que foram apresentados ao longo do treinamento a hepatite de origem desconhecida e o que se sabe até o dado momento sobre a doença. “A maioria delas são doenças infecciosas causadas por vírus, a transmissão acontece por transfusão sanguínea, contato sexual desprotegido, por alimentos. Essa que está surgindo agora a etiologia ainda não conhece a causa e é isso que estamos investigando”.
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